PARENTIFICAÇÃO: Um movimento dos pais que buscam nos filhos algo que eles (os pais) desejariam ter recebido de seus próprios pais.
Nesta dinâmica, os filhos encontram um ambiente que os estimula a sair de seus lugares de filhos, e com o “incentivo” dos pais, para que tomem um lugar que trará a eles sofrimento e dor na vida. Isso é, na grande maioria das vezes, um movimento inconsciente dos pais.
Esse movimento causa desequilíbrios muitas vezes graves na vida dos filhos e consequentemente leva a “queima” de etapas em suas vidas (a famosa perda da infância por exemplo). Psicologicamente, é como se os filhos fossem casados com os pais.
Os processos mais comuns de parentificação ocorrem em mães com filhos pequenos e que se tornaram viúvas, ou aquelas que se separaram dos seus maridos e se desencantaram a tal ponto de nunca mais quererem se casar de novo! Secretamente, o filho diz: “eu sou o homem da casa”.
E sendo ainda mais específico. De um modo geral, acontece mais entre mães e filhos homens, por outra questão psicológica relacionada com o senso de PROTEÇÃO inerente ao ser masculino.
Tudo isso que estamos falando é extremamente profundo e principalmente as crianças vão agradecer, porque elas não tem culpa nenhuma de serem colocadas para se tornarem adultas antes da hora!
Fonte:
Trechos extraídos dos livros “Para que o amor dê certo” e “A Simetria oculta do amor” – de Bert Hellinger (Citação permitida conforme Lei de Direitos Autorais: Lei Federal 9.610/1998 Artigo 46, VIII, primeira parte)
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Gratidão
Villa do Bem