Quando um dos parceiros ou ambos já foram casados anteriormente e existem filhos de um relacionamento anterior, a ordem é que em primeiro lugar o parceiro anterior precisa ser respeitado. Nessa abordagem, não importam as razões pela separação. Tudo que for dito por ambas as partes não passam de desculpas dadas a si mesmo. O que realmente leva a separação, na maioria das vezes está oculto. tem muito a ver com o passado de cada um.
De início, a solução exige que o parceiro anterior seja respeitado. Porque todos os seres humanos são igualmente bons. São diferentes, mas igualmente bons. Cada um tem algo próprio que o outro não tem o direito de mudar. Quando se sabe dessas relações e se pode reconhecer isso, os filhos se sentem também respeitados. Pois, quem rejeita o homem ou a mulher, rejeita nos filhos também aquele homem e aquela mulher. Aqui também é válido que se reconheça:
Seu pai e eu somos para você igualmente bons e igualmente certos, cada um de seu jeito especial.
Assim, os filhos concordam com a diferença entre seus pais, e ganham força com isso. Todos ficam aliviados. Quando se começa um segundo relacionamento o que não foi solucionado no relacionamento anterior será retomado pelos filhos no segundo relacionamento na tentativa inconsciente de uma solução.
Mas essa solução é instintiva e cega. Consiste na imitação do parceiro anterior (o suposto rejeitado/excluído) através de uma criança, sem que a mesma perceba isso. E se o filho do segundo casamento tenta imitar o parceiro anterior da mãe, por exemplo, ele não é mais o filho, e sim o marido da mãe. E também para o marido, ele não é o filho, é o rival.
Apenas depois que o parceiro anterior é respeitado, o filho pode sair desse emaranhamento e ficar novamente criança.
Mais uma coisa a ser observada: a criança que representa um parceiro anterior tende algumas vezes a desenvolver neurodermite ou também asma. Ela precisa da bênção do parceiro anterior, que vem automaticamente quando o parceiro anterior é respeitado.
Fonte:
Trechos extraídos dos livros “Para que o amor dê certo” e “A Simetria oculta do amor” – de Bert Hellinger (Citação permitida conforme Lei de Direitos Autorais: Lei Federal 9.610/1998 Artigo 46, VIII, primeira parte)
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Villa do Bem